quinta-feira, 28 de março de 2013

Palmeiras leva 6 no 1ª tempo, é humilhado pelo Mirassol e ouve gritos de "freguês"



O Palmeiras teve outro capítulo vergonhoso em sua rica história. O time foi humilhado com péssima exibição, levou seis gols do Mirassol no primeiro tempo e perdeu por 6 a 2 o confronto realizado no estádio José Maria de Campos Maia, válido pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. Todos os gols do jogo foram marcados na etapa inicial. Caio e Ronny fizeram os do alviverde, mas em nada diminuíram o vexame que deixa Gilson Kleina extremamente ameaçado de demissão. A torcida do Mirassol ainda colocou o Palmeiras como "freguês" nos minutos finais.

O treinador do Palmeiras foi forçado a colocar pela primeira vez o zagueiro Marcos Vinícius de titular por conta do excesso de problemas no setor. O estreante marcou gol contra aos 40 segundos de jogo. Foi o começo de uma tragédia de 45 minutos.


O Palmeiras entrou em campo tendo um time desfigurado, com oito desfalques (Maurício Ramos, Leandro Amaro, Vilson, Henrique, Souza, Valdivia, Maikon Leite e Kleber Pinheiro), quatro volantes titulares (Charles, Leo Gago, Márcio Araújo e Wesley) e extremamente perdido em campo. A catástrofe em Mirassol começou logo cedo.

Maurício Ramos teve indisposição estomacal no vestiário e o zagueiro revelado nas categorias de base, Márcio Vinícius, fez o primeiro jogo no profissional. Pior estreia parece ser impossível. O novato fez gol contra aos 40 segundos ao tentar cortar cruzamento de André Luiz.

A defesa do Palmeiras estava cheia de espaços, e em mais 10 minutos de jogo, o time do interior já aplicava goleada, com gols dois gols de Caion, sendo o segundo um golaço ao ganhar na corrida de Márcio Araújo e encobrir Fernando Prass.

Com desvantagem de 3 a 0, Gilson Kleina trocou o volante Charles pelo meia Ronny. O alviverde reagiu e marcou dois gols com Caio, aos 22, e Ronny, aos 30.


Quando o Palmeiras demonstrava possibilidade de reação, a tragédia foi consolidada. O Mirassol fez mais três gols em apenas sete minutos e abriu incrível vantagem para o segundo tempo.

O primeiro deles, quarto do Mirassol no jogo, foi aos 39 minutos com Leomir. Aos 43, minutos Medina fez Fernando Prass sofrer novo gol de cobertura. E, nos acréscimos, Camilo teve facilidade para conduzir a bola na área e chutar na saída de Prass.

"Vamos ver o que o Kleina tem para falar. Para não ser mais vergonhoso", disse o atacante Ronny, do Palmeiras, dando o tom do sentimento dos jogadores palmeirenses no intervalo.

A primeira atitude tática de Kleina foi colocar João Denoni, anteriormente sem chance de atuar com o treinador, no lugar de Leo Gago. O Palmeiras foi à frente, só que sem forças apenas evitou não aumentar a humilhação.

Sem a reação esperada, Kleina ainda colocou outro jogador anteriormente renegado, o lateral-direito Ayrton, na vaga de Weldinho.

O Palmeiras pareceu preocupado em não ver o adversário aumentar a tragédia. O time pouco ameaçou o oponente, apenas Wesley esteve perto do gol em dois chutes de longes. Já o Mirassol nada fez. E não precisava: o caixão palmeirense estava devidamente fechado.

Os palmeirenses ainda tiveram que engolir gozações da torcida do Mirassol nos minutos finais de jogo: “Um, dois, três, o Palmeiras é freguês”, cantavam os torcedores. Na noite desta quarta-feira, o grito fez todo o sentido.

Do UOL, em São Paulo


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