domingo, 3 de março de 2013

Zico comemora 60 anos; veja detalhes da carreira do ídolo do Flamengo


Ídolo histórico do Flamengo completa seis décadas neste domingo. Carreira do "Galinho de Quintino" é marcada por títulos, passagem pela seleção brasileira e experiências como técnico e dirigente. Confira detalhes da trajetória do ex-jogador.



3 de março de 1953

Nascimento

Às 7h, na casa 7 da Rua Lucinda Barbosa, no bairro de Quintino, no Rio de Janeiro, nasce aquele que seria considerado o maior ídolo da história do Flamengo: Arthur Antunes Coimbra, ou simplesmente Zico.

21 de janeiro de 1965

Infância no Maracanã

Ainda criança, com 11 anos, Zico pisa pela primeira vez no gramado que seria o seu principal palco. O pequeno Arthur entrou em campo no Maracanã como mascote do time do Flamengo no clássico diante do Vasco. No fim, derrota por 4 a 1.

28 de setembro de 1967

Brilho no futsal

Após se destacar em torneios de futsal do subúrbio do Rio, Zico é levado para um teste no Flamengo, onde é aprovado e inicia a histórica trajetória. A primeira atuação ocorre em um amistoso da escolinha, no dia 1º de outubro, onde a então promessa marca dois gols.

setembro de 1970

Plano do Flamengo

O então vice-presidente geral do clube, George Helal, vislumbrou o potencial do franzino Arthur e solicitou a criação de uma comissão atlética para desenvolver a capacidade física da promessa.

14 de março de 1971

Garoto se destaca

Pela categoria juvenil, Zico balança as redes do Maracanã pela primeira vez no empate por 1 a 1 com o Botafogo.

11 de agosto de 1971

Gol com a camisa rubro-negra

Já pelo time principal, na Fonte Nova, marca o primeiro gol pelos profissionais do Flamengo. Empate por 1 a 1 com o Bahia.

9 de dezembro de 1971

Primeiros passos com a seleção

Marca o primeiro gol pela seleção brasileira em jogo do Pré-Olímpico, garantindo a vitória por 1 a 0 sobre a Argentina.

julho de 1972

Lamentações

Após boa participação no pré-olímpico, Zico sente enorme frustração por não estar na lista de convocados da seleção brasileira para os Jogos de Munique e quase abandona o futebol.

maio de 1973

Acordo com o Fla

Com 20 anos, Zico assina seu primeiro contrato profissional com o Flamengo.

22 de dezembro de 1974

Líder em título

Já com a histórica camisa 10, conquista o primeiro título profissional da carreira, o Campeonato Estadual. De quebra, ainda bate o recorde de Dida, seu ídolo, ao marcar 49 gols com a camisa do Flamengo em uma única temporada.

18 de dezembro de 1975

Vida pessoal

Apesar da temporada sem títulos, Zico teve motivos para comemorar no fim do ano. Casou-se com Sandra, sua esposa até os dias atuais.

25 de fevereiro de 1976

Início pela seleção

Zico faz sua estreia na seleção brasileira principal. E com o “pé direito”. O camisa 10 marca de falta, o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai, em Montevidéu.

15 de outubro de 1977

Papai Zico

Nasce o primeiro filho de Zico: Arthur Antunes Coimbra Júnior.

3 de junho de 1978

Zico se exibe ao mundo

Zico disputa sua primeira partida de Copa do Mundo, na Argentina. Com uma atuação tímida, o Brasil apenas empata por 1 a 1 com a Suécia.

16 de outubro de 1978

Família aumenta


Nasce o segundo filho de Zico: Bruno de Sá Coimbra. Sem sucesso no futebol, o herdeiro tentou a carreira no pagode e, mais recentemente, como empresário de jogadores.


6 de abril de 1979

Ao lado do Rei

Já apontado como uma estrela do futebol brasileiro, Zico disputa um amistoso contra o Atlético-MG, no Maracanã, ao lado de Pelé, que também veste a camisa rubro-negra. Vitória do Flamengo por 5 a 1.

junho de 1980

Destaque e título

Zico comanda o Flamengo na final contra o Atlético-MG e conquista seu primeiro título brasileiro após a vitória por 3 a 2. Era o início da época mais vitoriosa dele e do rubro-negro.

23 de novembro de 1981

Gols na Libertadores

Com dois gols, Zico comanda a vitória do Flamengo sobre o Cobreloa, do Chile, e leva o rubro-negro ao primeiro, e único, título da Libertadores da América de sua história.

13 de dezembro de 1981

Melhor do Mundial

Mesmo sem marcar, Zico é eleito o melhor em campo e comanda mais um título do Flamengo. Desta vez, o mais importante da história: o Mundial Interclubes. O rubro-negro venceu o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0.

25 de abril de 1982

Auge

No auge da forma, Zico leva o Flamengo a mais um título: o bi brasileiro. O time da Gávea venceu o Grêmio por 1 a 0.

5 de julho de 1982

Decepção na Espanha

Em sua segunda Copa, Zico era o camisa 10 da seleção que encantava o Brasil e o mundo. Desta vez, porém, a sorte não estava ao seu lado. O Brasil perde por 3 a 2 para a Itália, no estádio Sarriá, em Barcelona, na Espanha, e é eliminado.

6 de fevereiro de 1983

Terceiro filho

Nasce o terceiro filho de Zico: Thiago de Sá Coimbra. Ele chegou a tentar carreira no futebol, atuou no América-RJ, mas não repetiu o sucesso do pai.

29 de maio de 1983

Mais títulos

Zico reencontra o caminho dos títulos e conquista o tri brasileiro após uma vitória por 3 a 0 sobre o Santos, no Maracanã. O ídolo do Flamengo marca um gol na partida

15 de junho de 1983

Experiência na Itália

Tanto sucesso no futebol brasileiro chama a atenção do futebol europeu e Zico é vendido para a Udinese, da Itália, por 4 milhões de dólares.

24 de maio de 1985

Retorno ao Fla

O ex-presidente George Helal comanda a operação que repatria Zico. O ídolo volta ao Flamengo após uma passagem com muitos gols de falta, mas sem muito brilho na Itália.

21 de outubro de 1985

Problemas físicos

No ano que retorna ao Flamengo, os títulos passam longe e uma lesão no joelho marca negativamente a temporada. Zico realiza uma cirurgia no joelho para corrigir fraturas em cinco pontos diferentes, após uma entrada forte do zagueiro Marcio Nunes, do Bangu.

21 de junho de 1986

Nova chance na Copa do Mundo

Mesmo sofrendo com dores no joelho, disputa a Copa do Mundo no México, a terceira na carreira. Zico desperdiça um pênalti contra a França e o Brasil é eliminado. Era a última chance do craque ganhar um Mundial, o que não aconteceu.

13 de dezembro de 1987

Superação das lesões

Após a derrota na Copa e um ano lutando contra as dores no joelho, fazendo inúmeros tratamentos, Zico conquista o tetra brasileiro pelo Flamengo. Vitória por 1 a 0 sobre o Internacional.

6 de fevereiro de 1990

Adeus ao Fla

Zico se despede do Flamengo em amistoso com grande festa no Maracanã.

março de 1990

Na política

Zico aceita convite para ser Secretário Nacional de Esportes. Desenvolve a Lei Zico, que teria 83% de seu texto copiado posteriormente pela Lei Pelé.

21 de maio de 1991

Aventura no Japão

Deixa o cargo no governo e aceita convite para jogar no Japão, assinando contrato com o Sumitomo Metals (que depois viraria Kashima Antlers), da segunda divisão. A ideia dos nipônicos era desenvolver o esporte no país através da imagem de Zico.

10 de outubro de 1994

Novo adeus

Após 88 jogos e 54 gols no Japão, além de 509 gols em 732 partidas pelo Flamengo, Zico se despede definitivamente dos gramados em um amistoso entre o Kashima Antlers e os estrangeiros que atuavam no país oriental.

20 de janeiro de 1995

Vida de cartola

Cria o Centro de Futebol do Zico, que mais tarde se chamaria apenas CFZ e se tornaria um time profissional do Rio de Janeiro, formando atletas e negociando jogadores.

6 de março de 1998

Bastidores da seleção

Com certa experiência nos bastidores, Zico é convidado para o cargo de coordenador técnico da seleção brasileira que disputaria a Copa do Mundo. Briga com Romário após definir, junto com a comissão técnica, cortar o artilheiro do Mundial. Depois, os dois fizeram as pazes.

22 de junho de 2002

Mais uma vez Japão

Assume o comando da seleção do Japão após a Copa do Mundo daquele ano. O trabalho rende frutos e Zico leva à seleção ao Mundial da Alemanha, em 2006.

6 de julho de 2006

Pelo mundo

Zico inicia sua trajetória como técnico de clubes no Fenerbaçe, da Turquia. O trabalho é bom e o "Galinho" leva o time às quartas da Liga dos Campeões 2007-2008. Na sequência, ainda no leste europeu, trabalha no Bunyodkor, do Uzbequistão, no CSKA, da Rússia, e no Olympiakos, da Grécia.

30 de maio de 2010

Dirigente do Fla

Passada a fase de técnico de clube, Zico, após muita insistência da presidente Patricia Amorim, aceita o convite para ser diretor de futebol do Flamengo.

outubro de 2010

Saída polêmica

Através de um comunicado em tom de desabafo em seu site oficial, Zico deixa o cargo executivo no Flamengo. O ídolo foi alvo de ataques nos bastidores do clube por colocar jogadores empresariados por seu filho Bruno no elenco profissional. Ele não suportou a pressão e o desgaste e deixou o clube do coração.

25 de agosto de 2011

Destino inustado

Partiu rumo ao Iraque para seu último desafio como técnico. Ficou um ano no comando da seleção do país e deixou o cargo após problemas de segurança e financeiros, já que não recebia o salário em dia. Encerra a carreira como treinador com 300 jogos, 173 vitórias, 64 empates e 63 derrotas.

3 de dezembro de 2012

Campanha aberta

Após brigar com a gestão Patricia Amorim e se afastar do Flamengo, volta ao clube de coração para fazer campanha para Eduardo Bandeira de Mello e ajudá-lo a ser eleito como novo presidente rubro-negro.
http://esporte.uol.com.br





































Nenhum comentário:

Postar um comentário

Futebol ao vivo